terça-feira, 2 de julho de 2013

A Luz!


Sinto que não senti no tempo certo algo que se perdeu fisicamente. Hoje, que quero senti-lo não sinto. Existe um vazio de sensação que me faz sentir empobrecido. O seu cheiro existe mas não está aqui. Foi-se para o lugar das sensações da memória onde tudo é imaginado como foi. E, aqui queria saber como foi para agora sentir-me preenchido.

Este vazio que há em mim acompanha-me por destino. Persegue-me por castigo para me obrigar a olhar o horizonte sem (deslembrar) as sombras boquiabertas como marca identitária que teimo em continuar a sentir, mesmo sabendo a dificuldade em encontrar sentimentos nesta caminhada sem sentido aparente.
Saber sentir é uma arte detida por quem olha o trajeto percorrido. Lá no limite da linha sabe... simplesmente sabe que foi para ali que quis dirigir-se e lá vai encontrar preserverantemente a luz!